Escolhendo notas

sexta-feira, julho 25, 2008

Manchester 2 – Allan Willians - Coincidências?


Eu não sei quanto a vocês. Mas eu, depois de tantas coincidências que aconteceram nessa minha mágica viagem, já deixei de acreditar no acaso há muito tempo. Bom, como falei no post anterior, fui a Manchester para a estréia de uma obra. Comentei com Marcos Lucas, amigo e companheiro de Prelúdio 21 (nosso grupo de compositores). Comentei porque Marcos morou em Manchester por 4 anos, quando fez seu doutorado. Então, ele disse que escreveria para seu amigo Alan, também compositor, para que nos encontrássemos. E o Alan disse que não poderia ir no concerto em que minha obra seria tocada, porque ele mesmo tinha uma estréia no mesmo dia. Coincidência? Vocês são ingênuos mesmo... o concerto em que sua obra estrearia era exatamente o concerto em que minha obra estrearia. Que isso volta e meia aconteça no Rio de Janeiro, vá lá. Mas a obra de um amigo inglês do seu amigo estrear exatamente no mesmo concerto que a sua...Bom o final da história tem um lado chato e um legal. O lado chato é que acabaram não tocando a obra do Alan. Mas, ele foi ao concerto com o filho, saímos para jantar depois, conversamos um monte de tempo e viramos amigos! Mais uma amizade que devo a essa mágica viagem. Na foto, eu, Alan e o seu filho.

quinta-feira, julho 24, 2008

Manchester I - John Turner

Manchester. Importantíssimo capítulo de minha viagem, por alguns motivos diferentes, que postarei também em dias diferentes. O início de tudo foi o motivo da minha ida à Europa. Minha obra “Expresso” é publicada pela editora inglesa Peacock Press. E o editor do catálogo de música contemporânea é nada mais nada menos que John Turner, grande flautista doce. Conheci John assim: um e-mail sobre a questões da publicação: ele tinha gostado da obra, precisava que eu mandasse num formato tal, etc. Depois, enviou-me um CD. Enviei-lhe o meu. E fomos nos aproximando. Então, disse que gostaria de me encomendar uma obra para flauta doce e violão, para um concerto em Manchester, em novembro. Compus “Frevo” para ele. Fui à Manchester, assisti ao concerto e finalmente conheci John. Tudo o que eu suspeitava: um músico fabuloso, um homem gentil e inteligente. Na foto, eu e ele em sua casa. Mas antes de falar sobre essa visita, tem outra história...

quarta-feira, julho 23, 2008

Paris



Paris foi o momento de pausa da viagem. Ninguém para encontrar. Nenhuma palestra ou concerto. Teve sua graça. Ainda tenho uma certa dificuldade de lidar com as pausas da vida. As da música são mais fáceis. De qualquer forma, Paris é sempre Paris. E esse foi o momento de celebrar o triunfo da minha viagem: cheia de palestras, concertos, amizades. Às vezes, é preciso o silêncio da solidão para a gente saborear as delícias dos encontros.